Todo mundo tem suas novelas preferidas, mas será que as suas estão nessa lista?
Todo mundo tem suas novelas preferidas de todos os tempos, e eu também, mas nessa lista eu resolvi fazer um combinado das minhas melhores novelas da Globo do Século 21 para compartilhar com vocês.
Os noveleiros de plantão que me desculpem, pois sei que muitos de vocês vão ficar um pouco chateados por não ver sua novela preferida aqui na lista, entretanto esse post não tem o intuito de fazer uma competição, mas sim de relembrarmos alguns títulos inesquecíveis que o “plim plim” colocou no ar nos últimos 22 anos.
O século 20 deixou diversas novelas inesquecíveis, mas ao conferir a lista abaixo você terá que concordar que o século 21 já produziu novelas que fizeram, fazem e ainda farão muita gente parar na frente da TV ou em qualquer dispositivo conectado à internet para rever esse acervo magnífico da teledramaturgia da Globo.
Ainda bem que temos o Globo Play, o Canal Viva e o Vale a Pena ver De Novo para acompanhar novamente essas obras.
Estas são as minhas top 10 melhores novelas da Globo no século 21
1. Porto dos Milagres – 2001
A primeira das minhas novelas favoritas do século 21 é uma livre adaptação de Mar Morto e A Descoberta da América Pelos Turcos, do escritor Jorge Amado, Porto dos Milagres tem como base uma trama política que coloca frente a frente o pescador Guma (Marcos Palmeira), um representante do povo, ao poder exercido pelo inescrupuloso Félix (Antonio Fagundes) e sua ambiciosa mulher, Adma (Cassia Kis).
A história se passa na fictícia cidade de Porto dos Milagres, localizada na região do Recôncavo Baiano e formada por duas classes sociais: a burguesia porto-milagrense com suas famílias tradicionais, instaladas na parte alta da cidade, e os moradores do cais do porto, habitantes da parte baixa. A base da economia local é a pesca, mas a cidade também é uma das entradas de contrabando do país.
A mitologia e a religiosidade estão presentes na trama através da figura de Iemanjá, a “rainha do mar”, padroeira de Porto dos Milagres e que, de forma fantástica, exerce influência na vida dos habitantes. Ao longo da história, Guma se apaixona por Lívia (Flávia Alessandra) e enfrenta as armações da sedutora Esmeralda (Camila Pitanga), apaixonada pelo pescador.
2. Avenida Brasil – 2012
Um grande sucesso entre as novelas da Globo de todos os tempos, Avenida Brasil conta que ainda criança, Rita (Mel Maia/Débora Falabella) sofreu com a madrasta Carminha (Adriana Esteves), que, com a ajuda do amante, Max (Marcello Novaes), armou para Genésio (Tony Ramos), pai da menina.
Abandonada pelos vilões em um lixão, aos cuidados de Nilo (José de Abreu), Rita conheceu Batata/Jorginho (Bernardo Simões/Cauã Reymond), seu amor de infância. Porém, um casal de argentinos adotou a menina e, doze anos depois, Rita, agora Nina, se tornou uma excelente chef de cozinha.
Ao voltar para o Brasil, ela é contratada pela ex-madrasta, que não a reconhece. Carminha tem uma vida de luxo. A loira se casou com o ex-jogador Tufão (Murilo Benício) e, para não se afastar do amante, uniu Max com a cunhada Ivana (Letícia Isnard). A vilã também voltou ao lixão para buscar Batata, seu filho com Max, para criá-lo. É diante deste cenário que Nina coloca em prática a sua vingança.
3. Cabocla – 2004
Uma das novelas mais incríveis de todos os tempos. Ambientada no município rural de Vila da Mata, em 1918, a trama gira em torno da disputa por terras entre dois coronéis – Boanerges (Tony Ramos) e Justino (Mauro Mendonça) – e do amor entre a cabocla Zuca (Vanessa Giácomo) e o jovem advogado Luís Jerônimo (Daniel de Oliveira).
Descrita por sua própria mãe, Bina (Jussara Freire), como um bicho do mato, Zuca, noiva do destemido peão Tobias (Malvino Salvador), é o retrato da sensualidade inocente. Luís Jerônimo (Daniel de Oliveira), por sua vez, é o típico doidivanas. Filho de pai rico – Joaquim (Reginaldo Faria), exportador de açúcar no Rio de Janeiro –, Luís jogou fora o seu diploma de advogado e caiu na vida das noites cariocas.
Vivendo de forma inconsequente e dividindo-se entre muitas mulheres, Luís Jerônimo recebe do doutor Edmundo (Othon Bastos) a notícia de que está com tuberculose. Aconselhado pelo médico e forçado por seu pai, ele embarca para a tranquila Vila da Mata, para se tratar. Logo que chega de trem à cidade de Pau d’Alho (última parada antes de Vila da Mata), ele se hospeda no hotel de Zé da Estação (Otávio Augusto) para esperar o primo, o coronel Boanerges, que vai levá-lo para sua fazenda em Vila da Mata.
Basta uma noite no hotel para Luís se encantar por Zuca, a filha de Zé, e mudar radicalmente seu comportamento. Zuca também se apaixona pelo rapaz, desiste do casamento com Tobias e enfrenta tudo e todos por seu amor. Os dois ficam juntos no final.
4. Senhora do Destino – 2004
A trama é dividida em duas fases. A primeira se passa quando a nordestina Maria do Carmo Ferreira da Silva (Carolina Dieckmann), abandonada pelo marido, parte com seus cinco filhos do interior de Pernambuco rumo ao Rio de Janeiro. Eles chegam ao Rio no dia da decretação do Ato Institucional nº 5 (AI-5). Há um grande tumulto nas ruas do Centro, tomadas por manifestantes e policiais.
No meio da confusão, um de seus filhos é ferido por uma pedrada. Maria do Carmo consegue se refugiar com as crianças em uma casa abandonada. Nazaré (Adriana Esteves), após uma discussão com o amante Luís Carlos (Tarcísio Filho), também se abriga no local. Vestida como uma enfermeira e com uma falsa barriga de grávida, Nazaré promete tomar conta das crianças enquanto Maria do Carmo leva Reginaldo ao hospital. Na volta, porém, Maria do Carmo descobre que a mulher desapareceu com sua filha recém-nascida, Lindalva.
Desolada com o sequestro de Lindalva, Maria do Carmo se perde nas ruas do Rio, é confundida com os manifestantes e levada presa, assim como Dirceu de Castro (Gabriel Braga Nunes), repórter do Diário de Notícias, que se recusa a abandonar a redação do jornal. Na segunda fase da novela, Maria do Carmo (Susana Vieira) é uma mulher forte e bem-sucedida e dona da loja de material de construções Do Carmo.
Ela mantém um antigo relacionamento amoroso com Dirceu (José Mayer) e tem outro admirador: o ex-bicheiro Giovanni Improtta (José Wilker). Lindalva, a caçula roubada de Maria do Carmo e batizada como Isabel (Carolina Dieckmann) tem uma relação de cumplicidade com Nazaré, que ainda vive com Luís Carlos e está sempre em guerra com a enteada Cláudia (Leandra Leal).
A farsa de Nazaré começa a vir à tona quando o fotógrafo Rodolfo (Reinaldo Gonzaga) entrega a Dirceu a foto de uma enfermeira grávida com um bebê no colo, tirada por ele durante o tumulto no centro do Rio, em dezembro de 1968.
5. O Clone – 2001
Cultura muçulmana, clonagem humana e dependência química são os principais temas de O Clone, que tem como fio condutor a história de amor vivida pela muçulmana Jade (Giovanna Antonelli) com o brasileiro Lucas (Murilo Benício). A trama tem início na década de 1980, quando Lucas conhece Jade no Marrocos. Filha de muçulmanos nascida e criada no Brasil, Jade foi viver com o tio Ali (Stênio Garcia) após a morte da mãe, Sálua (Walderez de Barros).
Os dois jovens se apaixonam à primeira vista, mas são impedidos de ficar juntos por causa dos costumes muçulmanos, defendidos com rigor pelo tio de Jade. Sid Ali se agarra às crenças e à cultura árabe para arranjar bons casamentos para as sobrinhas Jade e Latiffa (Letícia Sabatella), que estão sob sua proteção.
Ele conta com a ajuda da empregada Zoraide (Jandira Martini), confidente e cúmplice das meninas. Lucas tem um irmão gêmeo, Diogo (Murilo Benício), cuja semelhança com ele se resume à aparência física. Diferentemente do introspectivo Lucas, Diogo é o típico rapaz namorador, alegre e brincalhão, considerado o mais indicado para suceder o pai, Leônidas (Reginaldo Faria), em seus negócios.
Para desespero da família, Diogo sofre um acidente de helicóptero e morre nos primeiros capítulos da trama. Abalado pela morte do afilhado, o cientista Albieri (Juca de Oliveira) decide clonar o outro gêmeo, Lucas, como forma de trazer Diogo de volta e realizar um sonho: ser o primeiro a realizar a clonagem de um ser humano.
6. Chocolate com Pimenta – 2003
Mais uma das minhas novelas favoritas. A comédia romântica é ambientada na década de 1920 na fictícia Ventura, uma pequena cidade cuja economia gira em torno da fábrica de chocolates e bolos artesanais Bombom, de Ludovico (Ary Fontoura).
A protagonista, Ana Francisca (Mariana Ximenes), é uma menina humilde, ingênua e romântica que, após perder o pai, vai morar em Ventura com uma parte da família que não conhece. Mesmo sendo uma espécie de “patinho feio”, a caipira chama a atenção de Danilo (Murilo Benício), o rapaz mais bonito do colégio e a grande paixão da mimada Olga (Priscila Fantin), filha do delegado da cidade.
Apesar das artimanhas de Olga para impedir o romance dos dois, Ana e Danilo começam a namorar. Para ajudar a família nas despesas da casa, Ana vai trabalhar como faxineira na fábrica de chocolates e conhece Ludovico. Ela descobre que está grávida de Danilo.
Mas uma armação de Olga e da tia dele, Bárbara (Lilia Cabral), provoca a separação do casal. Ao ver o desespero e o sofrimento da amiga, Ludovico propõe casamento a ela, para dar um nome à criança.
7. Caminho das Índias – 2009
Primeira entre as novelas brasileiras a vencer o Prêmio Emmy Internacional, Caminho das Índias se passava na Índia e no Brasil, com duas tramas centrais em cada país.
A novela teve como ponto de partida a paixão proibida entre dois jovens indianos de origens distintas: Maya Meetha (Juliana Paes), pertencente a uma tradicional família da casta dos comerciantes, e Bahuan (Márcio Garcia), um dalit, um intocável – que, segundo os textos sagrados hindus, é oriundo da “poeira aos pés do deus Brahma”, considerado impuro e condenado a nem mesmo tocar com sua sombra um integrante das castas.
Bahuan é adotado, ainda menino, pelo brâmane Shankar (Lima Duarte) – integrante da casta mais alta da sociedade indiana –, que escandaliza os mais tradicionais por conta de sua atitude. Maya, filha de Manu (Osmar Prado) e Kochi (Nívea Maria), apaixona-se por Bahuan quando está prestes a fazer um casamento arranjado com Raj (Rodrigo Lombardi), filho de Opash e Indira (Eliane Giardini).
Ambos não se conhecem, mas seus pais seguem à risca as tradições, como o costume de casar os filhos com pessoas de sua aprovação. Para isso, respeitam as indicações do sacerdote Pandit (José de Abreu). Ao longo da trama, Maya e Raj se apaixonam e superam vários desafios.
8. Sinhá Moça – 2006
O enredo de Sinhá Moça aborda temas como escravidão, amor, política e liberdade. A história se passa em 1886 e tem como personagem central Sinhá Moça (Débora Falabella). A jovem é filha da bela e submissa Cândida (Patrícia Pillar) e do poderoso coronel Ferreira (Osmar Prado), conhecido como Barão de Araruna, o maior escravocrata e dono de terras da região.
A narrativa começa quando Sinhá Moça, depois de concluir seus estudos na capital da província, volta à Araruna de trem. Durante a viagem, ela conhece Rodolfo (Danton Mello), filho de Inez (Lu Grimaldi) e do respeitado advogado Fontes (Reginaldo Faria) que, apesar de abolicionista, é amigo do Barão de Araruna e prefere não enfrentá-lo, pois sabe de seu poder na região.
Os dois jovens se apaixonam à primeira vista. Sinhá Moça tem ideais abolicionistas e é contra as atitudes e convicções políticas do pai, deixando-o enfurecido. Rodolfo compartilha dos mesmos ideais da jovem mas, para conquistar a confiança do Barão e aproximar-se da amada, finge ser monarquista e defensor da escravidão.
9. Fina Estampa – 2011
O antagonismo entre Griselda Pereira (Lilia Cabral) e Tereza Cristina (Christiane Torloni) conduz a narrativa da novela. Com personalidades e valores opostos, suas vidas se cruzam logo no início da história, quando descobrem que seus filhos são namorados.
E, ao longo da trama, ainda disputam o amor de Renê (Dalton Vigh). Viúva há 20 anos, desde que seu marido, Pereirinha (José Mayer), desapareceu no mar, Griselda trabalha como faz-tudo. Tereza Cristina é o oposto da rival. Casada com o chef de cozinha Renê Velmont e mãe de Patrícia (Adriana Birolli) e Renê Junior (David Lucas), ela acredita ter a vida perfeita.
Com a fortuna que herdou dos pais, mantém seu sofisticado padrão de vida, que inclui uma mansão na Barra da Tijuca, no Rio de Janeiro, e um mordomo à sua disposição, Crô (Marcelo Serrado).
10. Êta Mundo Bom – 2016
“Tudo o que acontece de ruim na vida da gente é pra ‘meiorá”.
Essa mensagem de esperança guia Candinho (Sergio Guizé) por toda a trama, inspirada no filme Candinho, estrelado pelo ator Mazzaropi, em 1954. Criado na Fazenda Dom Pedro II, no interior de São Paulo, o menino desconhece a identidade dos pais e lida com a indiferença de Cunegundes (Elizabeth Savalla), a matriarca da família.
Casada com Quinzinho (Ary Fontoura), Cunegundes é mãe de Filomena, a Filó, (Débora Nascimento) e dos gêmeos Mafalda (Camila Queiroz) e Quincas (Miguel Rômulo).
Encontrado dentro de um cesto por Manuela (Dhu Moraes), a empregada da fazenda, Candinho cresceu sob a proteção de Eponina (Rosi Campos), irmã de Quinzinho. Na novela, o universo caipira e a fase das telenovelas são resgatados, com doçura e humor.
Considerações finais
Espero que essa publicação tenha feito você relembrar novelas especiais da Rede Globo que também te emocionaram no século 21.
Fonte: Memória Globo
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