Profissionais variam conforme a idade do paciente
Descubra qual médico é qualificado para diagnosticar o autismo, compreendendo a formação e o papel de cada especialista no diagnóstico e tratamento do Transtorno do Espectro Autista.
A identificação correta do Transtorno do Espectro Autista (TEA) é complexa e desafiadora, pois não existem sinais físicos distintivos ou exames laboratoriais específicos para o diagnóstico.
O diagnóstico é clínico, baseado na observação do comportamento do paciente e nas informações coletadas com aqueles que convivem com ele, muitas vezes utilizando questionários protocolados como a escala MCHAT.
Transtorno do Espectro Autista – TEA: Manual Prático de Diagnóstico e Tratamento
O papel do pediatra e dos professores na detecção precoce
Na infância, muitos casos de autismo são primeiramente suspeitados por pediatras durante consultas de rotina. Professores também desempenham um papel crucial, pois podem notar comportamentos atípicos devido à convivência diária com as crianças na escola.
Especialistas em TEA: neurologistas e psiquiatras
O TEA é um espectro, e muitas pessoas apresentam formas mais sutis, como o autismo de alta funcionalidade ou a Síndrome de Asperger, anteriormente conhecida.
Nestes casos, os sinais podem ser mais sutis e confundidos com timidez ou excentricidade. O aumento da conscientização sobre o autismo tem ajudado muitos adultos a identificar características do TEA em si mesmos.
Consulta com especialistas para confirmação do diagnóstico
Após identificar características do TEA, é crucial consultar um especialista para confirmação do diagnóstico. Crianças e adolescentes devem ser avaliados por um neurologista pediátrico (neuropediatra) e um psiquiatra infantil.
Adultos podem começar com uma avaliação de um psicólogo, mas o diagnóstico final deve ser validado por um psiquiatra ou neurologista.
Formação extensiva dos especialistas em TEA
A formação médica no Brasil é longa e rigorosa. Após seis anos de graduação em Medicina, incluindo dois anos de matérias básicas, dois anos em carreiras clínicas e dois anos de internato, os médicos ainda necessitam se especializar.
No caso dos neurologistas e psiquiatras, são mais três anos de residência, abrangendo cursos teóricos e práticos e plantões nos ambulatórios. Especialistas infantis, como psiquiatras infantis e neuropediatras, têm uma formação ainda mais extensa.
Especialistas como fonte confiável contra fake news
Diante do compartilhamento de informações incorretas e fake news sobre o autismo, a formação extensa e detalhada dos especialistas em TEA se torna ainda mais valiosa. Eles são fundamentais para identificar os sinais do TEA e diferenciá-los de outras condições, garantindo um diagnóstico preciso e o tratamento adequado.
Conclusão
O diagnóstico correto do autismo requer a intervenção de profissionais especializados e bem treinados, cuja formação pode levar de nove a onze anos.
Pediatras, professores, neurologistas, psiquiatras e psicólogos desempenham papéis vitais em diferentes etapas do diagnóstico e tratamento do TEA, garantindo abordagens personalizadas e eficazes.
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